Há 2 anos, tive os 2 minutos mais longos da minha vida, quando chegaste ao mundo sem respirar, quase morri contigo... Depois de 1 195 200 minutos a crescer ao teu lado, a respirar a tua vida, espero que o nosso tempo seja infinito, e o teu sorriso eterno.
Obrigado meu amor.
Saturday, October 09, 2010
Monday, October 04, 2010
E assim chegou o Outuno
Do interior de um olhar vazio surgiu a resposta.
Resposta à pergunta que ele sempre temeu fazer...
Sem voz, sem pensamento, sem possibilidades pensa ele.
Absorve a agonia de não ser mais que um retrato desgastado, um espectro das lágrimas que deu a chorar.
Do interior de um suspiro vazio aguarda, agora sem saber o porquê.
Resposta à pergunta que ele sempre temeu fazer...
Sem voz, sem pensamento, sem possibilidades pensa ele.
Absorve a agonia de não ser mais que um retrato desgastado, um espectro das lágrimas que deu a chorar.
Do interior de um suspiro vazio aguarda, agora sem saber o porquê.
Tuesday, September 28, 2010
Cause with no effect...
Enquanto esperava o teu eco,
o silêncio deu lugar à minha dor,
Vibrando surdamente um tempo vazio,
Distante de um sonho sem sentido.
Desci novamente ao meu ser,
Alma despida e de criança,
Prefiro sentir e sofrer,
Que fugir e sonhar.
Cego dou costas ao futuro,
Ainda sem lágrimas,
Sempre com dúvidas,
Presente, sem abraçar o passado.
o silêncio deu lugar à minha dor,
Vibrando surdamente um tempo vazio,
Distante de um sonho sem sentido.
Desci novamente ao meu ser,
Alma despida e de criança,
Prefiro sentir e sofrer,
Que fugir e sonhar.
Cego dou costas ao futuro,
Ainda sem lágrimas,
Sempre com dúvidas,
Presente, sem abraçar o passado.
Thursday, September 09, 2010
CV
Em ti posso sonhar,
soltar o meu coração e sofrer
Em ti posso esperar,
largar a minha vida e morrer.
Em ti posso amar,
perder tudo e renascer.
Em todas as formas és bela,
apenas a tua força te faz respirar.
Só num lugar te deixas ver,
apenas tu me fazes vibrar,
Quando expões o teu olhar,
apenas tu me dás sentido.
soltar o meu coração e sofrer
Em ti posso esperar,
largar a minha vida e morrer.
Em ti posso amar,
perder tudo e renascer.
Em todas as formas és bela,
apenas a tua força te faz respirar.
Só num lugar te deixas ver,
apenas tu me fazes vibrar,
Quando expões o teu olhar,
apenas tu me dás sentido.
Thursday, September 02, 2010
No "whatif´s" in my dictionary...
Uma confissão, hoje podia muito bem ter morrido.
O dia a chegar ao fim e eu estava a surfar no lugar do costume, na cova do vapor. Altas ondas, com tamanho, metro e meio, vento offshore, resumindo, uns "granda cacetes", como ouvi alguém gritar dentro de água. Atiro-me a uma onda do set, determinado a desfazer a onda toda, faço o bottom e encaixo no tubo dizendo "olá" às suas belas entranhas. A seguir mando-me à crista da onda, e na minha tentativa de backflip aterro em seco na base da onda com alta violência. Naturalmente perdi o controlo da prancha, sendo sugado pela massa de água como quem foi enfiado na máquina de lavar loiça com a centrifugação no máximo. Nisto, e ainda não percebi como que é possível, o shop da prancha entrelaça-se ao mesmo tempo na minha perna direita e no braço esquerdo, fazendo lembrar as pobres vitimas que eram lançadas ao mar pelos piratas.
Agora o inexplicável, em vez de entrar em pânico, num instante fiquei inundando de uma serenidade total, como quem descansa nos braços da sua pessoa amada. Não sei bem quanto tempo estive de baixo de água, mas sem pressas, e apreciando o momento - que ironia não?- , lentamente soltei a perna e de seguida abri o shop do braço para que a prancha deixasse de me arrastar para aonde quer que fosse a vontade do mar.
Não vou divagar sobre os "porquês" do que me aconteceu, nem ficar amedrontado, foi o que foi, deu no que deu, e saí ileso. Ás vezes o amor tem destas coisas, moí mas nunca mata...
Mas que grande surfada que foi...
O dia a chegar ao fim e eu estava a surfar no lugar do costume, na cova do vapor. Altas ondas, com tamanho, metro e meio, vento offshore, resumindo, uns "granda cacetes", como ouvi alguém gritar dentro de água. Atiro-me a uma onda do set, determinado a desfazer a onda toda, faço o bottom e encaixo no tubo dizendo "olá" às suas belas entranhas. A seguir mando-me à crista da onda, e na minha tentativa de backflip aterro em seco na base da onda com alta violência. Naturalmente perdi o controlo da prancha, sendo sugado pela massa de água como quem foi enfiado na máquina de lavar loiça com a centrifugação no máximo. Nisto, e ainda não percebi como que é possível, o shop da prancha entrelaça-se ao mesmo tempo na minha perna direita e no braço esquerdo, fazendo lembrar as pobres vitimas que eram lançadas ao mar pelos piratas.
Agora o inexplicável, em vez de entrar em pânico, num instante fiquei inundando de uma serenidade total, como quem descansa nos braços da sua pessoa amada. Não sei bem quanto tempo estive de baixo de água, mas sem pressas, e apreciando o momento - que ironia não?- , lentamente soltei a perna e de seguida abri o shop do braço para que a prancha deixasse de me arrastar para aonde quer que fosse a vontade do mar.
Não vou divagar sobre os "porquês" do que me aconteceu, nem ficar amedrontado, foi o que foi, deu no que deu, e saí ileso. Ás vezes o amor tem destas coisas, moí mas nunca mata...
Mas que grande surfada que foi...
Horizontes
A minha vida mudou, quem sou, estou agora a descobrir, tenho um novo tempo, uma nova alma.
Não procuro alimentar a minha sede, a minha sede é que me alimenta a mim.
De todas as formas, mas nunca imaginei viver assim, quando em nenhum tempo me senti tão sereno, acho que finalmente sei para onde vou..
Não procuro alimentar a minha sede, a minha sede é que me alimenta a mim.
De todas as formas, mas nunca imaginei viver assim, quando em nenhum tempo me senti tão sereno, acho que finalmente sei para onde vou..
Thursday, August 19, 2010
Reply to:
Ainda bem que chegaste bem e que Africa te recebeu de braços abertos, alias, tenho a certeza que a situação do teu quarto de hotel foi uma forma subtil de Ela te dizer que ainda não te podias refugiar no teu novo cantinho, pois as gentes desse país estavam ansiosas em mostrar-te a sua hospitalidade.
Por aqui continua tudo na mesma, o calor sente-se logo pela manhã, as pessoas queixam-se, as florestas ardem, e os políticos...esses continuam a gozar as suas férias, imperturbáveis. Esta semana o pais voltou á febre do futebol, o que para mim é excelente, assim quando o benfica, o porto ou o sporting jogam surgem aqueles momentos perfeitos para ir ou à praia, ou passear nas ruas, eu e a minha solitude, juntos, gozando o verão sem qualquer confusão!
Sei que tudo o que escrevo nada se pode comparar ao que deves estar a viver nesse "outro lado do planeta", mas espero que as minhas palavras te tragam por instantes mais perto desta nossa varanda para o atlântico.
Boa viagem e espero ver-te no Outono.
Luis
Por aqui continua tudo na mesma, o calor sente-se logo pela manhã, as pessoas queixam-se, as florestas ardem, e os políticos...esses continuam a gozar as suas férias, imperturbáveis. Esta semana o pais voltou á febre do futebol, o que para mim é excelente, assim quando o benfica, o porto ou o sporting jogam surgem aqueles momentos perfeitos para ir ou à praia, ou passear nas ruas, eu e a minha solitude, juntos, gozando o verão sem qualquer confusão!
Sei que tudo o que escrevo nada se pode comparar ao que deves estar a viver nesse "outro lado do planeta", mas espero que as minhas palavras te tragam por instantes mais perto desta nossa varanda para o atlântico.
Boa viagem e espero ver-te no Outono.
Luis
Friday, August 13, 2010
Boa viagem
Atravessas o mundo à procura do teu lugar,
Lugar que lentamente te envolve o coração,
Coração que procura uma nova batida,
Batida que ainda sente o calor de alguém.
Agora o Tempo que nasce no oceano,
Entregue à Terra num pano de estrelas,
Desenha um novo horizonte só para ti,
Que contigo caminha sem ter fim.
Partes sem ter que fugir,
Sorris sem ter que pensar,
O mundo oferece-te aquele lugar,
Lugar que nunca deixou de ser teu.
Lugar que lentamente te envolve o coração,
Coração que procura uma nova batida,
Batida que ainda sente o calor de alguém.
Agora o Tempo que nasce no oceano,
Entregue à Terra num pano de estrelas,
Desenha um novo horizonte só para ti,
Que contigo caminha sem ter fim.
Partes sem ter que fugir,
Sorris sem ter que pensar,
O mundo oferece-te aquele lugar,
Lugar que nunca deixou de ser teu.
Thursday, August 12, 2010
Apenas uma direcção.
Viram-se as páginas, trocam-se as caras,
Olha-se o mar, mudam-se as marés,
Nascem corações, morrem emoções,
Expressões curtas, movimentos incertos.
A regra é nunca olhar para trás,
O jogo ganha-se sempre amanhã,
Perde-se quando nos lembramos de nós,
Dura o tempo que aguentarmos.
Vale tudo menos pensar duas vezes,
A moral é de quem sabe sangrar
A vantagem que esconde as lágrimas
O medo daqueles que sabem...
Olha-se o mar, mudam-se as marés,
Nascem corações, morrem emoções,
Expressões curtas, movimentos incertos.
A regra é nunca olhar para trás,
O jogo ganha-se sempre amanhã,
Perde-se quando nos lembramos de nós,
Dura o tempo que aguentarmos.
Vale tudo menos pensar duas vezes,
A moral é de quem sabe sangrar
A vantagem que esconde as lágrimas
O medo daqueles que sabem...
Tuesday, August 10, 2010
Neste mar negro, sem ecos, e sem reflexos, consigo expor toda a descontinuidade que transpira por mim. É fácil, ser-se quando ninguém nos consegue encontrar, é como entregar uma carta numa casa que sabemos estar vazia.
Não sofro por isso, faz parte da minha condição de ser peculiar, até à data todas a pessoas que escutaram durante demasiado tempo à minha forma de pensar, ou assustaram-se, ou fugiram, ou simplesmente passaram a ignorar-me. Mas como disse, não me sinto incomodado. Eu compreendo que é extremamente dificil seguir os meus raciocínios, sem um fio condutor, preocupados não com uma lógica, ou objectivo. Antes, tenho a tendência que subverter a linearidade da discussão, fugir de simplificações, subtracções. Gosto de desafiar o preconceito, desmembrar o conceito, anular a semântica.
O que de facto me angustia, é o estado de resignação da maioria das pessoas. Deslocam-se do ponto A para o ponto B, a meio do caminho, fazem uma pausa para ter um filho, beber um copo, e ver a mãe morrer. E apesar de toda a sua apatia, acreditam com uma fé cega, que as suas preocupações pelo mundo são genuínas, dormindo bem com as suas consciências.
Eu não tenho ilusões, não dormo bem com a minha consciência, alias a maior parte dos dias mal consigo dormir. De novo, não é isto que me faz perder o meu sorriso, alguma energia sim. Assumo a minha falta de força de vontade para conseguir alterar o mundo à minha visão de "tudo melhor". De facto, gostava de conseguir "estar" apenas no pedaço de terra em que sei puder cultivar alguma coisa. Mas o Ego é um parasita com um apetite voraz. Se consegue engolir 2, no dia seguinte quererá mastigar 8.
E assim, vou andando aos círculos algures entre o A e B, vendo os outros passar por mim, sabendo que, mais cedo ou mais tarde, um dia estarei a caminhar sozinho.
Não sofro por isso, faz parte da minha condição de ser peculiar, até à data todas a pessoas que escutaram durante demasiado tempo à minha forma de pensar, ou assustaram-se, ou fugiram, ou simplesmente passaram a ignorar-me. Mas como disse, não me sinto incomodado. Eu compreendo que é extremamente dificil seguir os meus raciocínios, sem um fio condutor, preocupados não com uma lógica, ou objectivo. Antes, tenho a tendência que subverter a linearidade da discussão, fugir de simplificações, subtracções. Gosto de desafiar o preconceito, desmembrar o conceito, anular a semântica.
O que de facto me angustia, é o estado de resignação da maioria das pessoas. Deslocam-se do ponto A para o ponto B, a meio do caminho, fazem uma pausa para ter um filho, beber um copo, e ver a mãe morrer. E apesar de toda a sua apatia, acreditam com uma fé cega, que as suas preocupações pelo mundo são genuínas, dormindo bem com as suas consciências.
Eu não tenho ilusões, não dormo bem com a minha consciência, alias a maior parte dos dias mal consigo dormir. De novo, não é isto que me faz perder o meu sorriso, alguma energia sim. Assumo a minha falta de força de vontade para conseguir alterar o mundo à minha visão de "tudo melhor". De facto, gostava de conseguir "estar" apenas no pedaço de terra em que sei puder cultivar alguma coisa. Mas o Ego é um parasita com um apetite voraz. Se consegue engolir 2, no dia seguinte quererá mastigar 8.
E assim, vou andando aos círculos algures entre o A e B, vendo os outros passar por mim, sabendo que, mais cedo ou mais tarde, um dia estarei a caminhar sozinho.
Monday, August 09, 2010
Breves #2
"Apetites Estranhos" é o nome do restaurante no qual combinou encontrar-se com o seu ex. Uma ironia consciente, escolhido a dedo pela sua amarga semântica. Na verdade, ele nunca lá tinha estado, neste lugar e naquele restaurante. Lugar estranho, no qual o seu coração não consegue pulsar, em vez disso, é o seu externo que com o respirar o aperta e solta, como quem vive porque não consegue morrer, para quem os dias são umas extensão de uma dor que nos apatiza .
O restaurante, vulgar, sem expressão, uma mistura entre café, tasca e sala de chá. Estranho sim, como se não se quisesse assumir como coisa alguma, reforçando a ideia este era o espaço certo, para uma conversa que nunca deixou ter.
Junto a uma janela que dava para o logradouro do edifício, numa mesa pequena, com área suficiente para se sentarem duas pessoas frente a frente, encontra-se Luis. "Luis", murmura ele, reflectindo sobre o facto de sempre o ter tratado desta forma, sem o "O", uma sintaxe que revela o seu medo em assumir o que sente, distanciando a pessoa de si, reforçado a sua condição de terceira pessoa. "Quem será a segunda pessoa?"
Hesita ao dirigir-se para a mesa, mas Luis encontra-o no seu olhar, aquele mesmo olhar profundo que o penetrou, no dia em que se conheceram. No entanto, notou que algo estava diferente, pois a direcção dos olhos de Luis abruptamente tornou-se indefinida, fintado ao mesmo tempo o infinito e a chávena de café que se encontrava à sua frente. "Tempo infinito", pensou e esboçou um tímido sorriso, "Bom nome para um café...".
O restaurante, vulgar, sem expressão, uma mistura entre café, tasca e sala de chá. Estranho sim, como se não se quisesse assumir como coisa alguma, reforçando a ideia este era o espaço certo, para uma conversa que nunca deixou ter.
Junto a uma janela que dava para o logradouro do edifício, numa mesa pequena, com área suficiente para se sentarem duas pessoas frente a frente, encontra-se Luis. "Luis", murmura ele, reflectindo sobre o facto de sempre o ter tratado desta forma, sem o "O", uma sintaxe que revela o seu medo em assumir o que sente, distanciando a pessoa de si, reforçado a sua condição de terceira pessoa. "Quem será a segunda pessoa?"
Hesita ao dirigir-se para a mesa, mas Luis encontra-o no seu olhar, aquele mesmo olhar profundo que o penetrou, no dia em que se conheceram. No entanto, notou que algo estava diferente, pois a direcção dos olhos de Luis abruptamente tornou-se indefinida, fintado ao mesmo tempo o infinito e a chávena de café que se encontrava à sua frente. "Tempo infinito", pensou e esboçou um tímido sorriso, "Bom nome para um café...".
Sunday, August 08, 2010
The Ballroom
Quem diz que a Terra tem uma rotação normal está mentir. Os dias não têm todos 24 horas, as horas não são todas iguais. O universo move-se ao som de uma valsa ditada pelos compassos que a vida impõe. Mudanças de direcção que transformam um dia de sol, numa noite fria ventosa. Uma semana amarga e interminável, num fim de semana que corre a uma velocidade alucinante.
Tudo isto é controlado pelas batidas cardíacas, a outra grande dissimulação da medicina contemporânea. Ao contrário do que os médicos nos querem convencer, o coração não é uma máquina extremamente afinada. Antes, é uma esfera amorfa que, pulsa, desliga-se, acelera, rebenta, endurece e o morre inúmeras vezes durante a vida de um individuo. É um gerador sensível que dita as leis do universo, a velocidade da valsa da vida, a temperatura do planeta, e a capacidade viver de cada ser.
Quem dança comigo?
Tudo isto é controlado pelas batidas cardíacas, a outra grande dissimulação da medicina contemporânea. Ao contrário do que os médicos nos querem convencer, o coração não é uma máquina extremamente afinada. Antes, é uma esfera amorfa que, pulsa, desliga-se, acelera, rebenta, endurece e o morre inúmeras vezes durante a vida de um individuo. É um gerador sensível que dita as leis do universo, a velocidade da valsa da vida, a temperatura do planeta, e a capacidade viver de cada ser.
Quem dança comigo?
Thursday, July 22, 2010
"Why don´t you ask me about my lips..."
Messagem numa garrafa
Sou os restos mortais de um lugar perdido,
Um ponto no tempo sem dimensão,
Enquanto a minha fuga foi muda,
O meu grito esteve sempre vazio.
Sou a força de um mar sem terra,
A ira de uma paixão sem coração,
Distante de um horizonte invisível,
Meço forças com o desconhecido...
Um ponto no tempo sem dimensão,
Enquanto a minha fuga foi muda,
O meu grito esteve sempre vazio.
Sou a força de um mar sem terra,
A ira de uma paixão sem coração,
Distante de um horizonte invisível,
Meço forças com o desconhecido...
Wednesday, July 21, 2010
A definição da minha pessoa By Fink
don't know if notice anything different.
It's getting dark and it's getting cold and the nights are getting long
And I don't know if you even notice at all
That I'm long gone
And the things that keep us apart
Keep me alive
And the things that keep me alive
Keep me alone
This is the thing
I don't know if you notice anything missing
Like the leaves on the trees or my clothes all over the floor
And I don't know if you even notice at all
'Cause I was real quiet when I closed the door
And the things that keep us apart
Keep me alive
And the things that keep me alive
Keep me alone
This is the thing
And I don't know if you notice anything different
I don't know if you even notice at all
This is the thing
It's getting dark and it's getting cold and the nights are getting long
And I don't know if you even notice at all
That I'm long gone
And the things that keep us apart
Keep me alive
And the things that keep me alive
Keep me alone
This is the thing
I don't know if you notice anything missing
Like the leaves on the trees or my clothes all over the floor
And I don't know if you even notice at all
'Cause I was real quiet when I closed the door
And the things that keep us apart
Keep me alive
And the things that keep me alive
Keep me alone
This is the thing
And I don't know if you notice anything different
I don't know if you even notice at all
This is the thing
Tuesday, July 20, 2010
Enquanto descubro...
Lugares estranhos ao meu olhar
Ressoam no tacto da minha alma,
Alma que escuta uma melodia
Melodia que sente algo vibrar...
Ou estarei cego?
Wednesday, July 14, 2010
Monday, July 12, 2010
Beats not by Dr. Dre...
As tuas ancas envolvem a música que faz nos sentir o calor da noite,
Enquanto os teus cabelos se soltam ritmando um compasso frenético,
Os teus braços compõem uma harmonia embalada no espaço.
Cada instante transforma-se numa linguagem sensual,
Murmurada no silêncio ondulante dos ventres,
Num alfabeto de corpos, expressões e emoções.
Pela distância entre nós meço o meu lugar,
O ritmo desenha uma barreira intransponível.
Os sons que me fazem transpirar sem eco algum,
Enfraquecem as minhas batidas cardíacas,
Rasgam o meu corpo, expondo-me sem razão,
Dançam sem mim através de ti.
Agora no silêncio do mar que beija a praia,
Danço nas lágrimas do luar que acende a noite,
Sem esperar pelo sol que me apagará a alma,
Escondo em mim o meu olhar, o meu pulsar.
Agora sem silêncio cedo a uma pauta vazia,
Aonde sei não existir qualquer melodia...
Friday, July 09, 2010
Grooving...never/not yet...
Algo que iria ser mais que um post, mas por falta de qualquer coisa... Talvez seja da minha cabeça, ou não (é a subtileza de uma nova referência).
I get up and run from you
But already I know it's you
That will take me out of my blue
Make me smile like few others knew
Girl would you...
Your words lead me to your soul
But your smile still goes above all
All the shit that love makes us feel
Fight with tears what time can´t still heal
Girl will you...
Now you tell me are no good
A lie as I see that u could
Light up the sun if it would go cold
'Cuz your eyes shine brighter than gold
Girl yes you...
I wish that I could be there
But it's not my place to show you where
Where your heart would beat again
Where love is a peaceful sin
Girl...
'Cuz time can't measure our heart
As fear can't tears us apart
'Cuz life isn't one to be told
As dreams can never be sold
Girl thank you...
It's true...
Tuesday, July 06, 2010
E já agora a cabeça...
No primeiro instante, diriges um olhar profundo, adoçado através do brilho dos teus olhos, que em tons de verde e castanho que pendulam conforme a luz e a temperatura. Os teus lábios completam um sorriso que lembra a inocência de uma criança, sempre pura naquilo que a faz feliz.
Depois vem a surpresa, as tuas palavras, sempre directas e sem rodeios, reflectem muito mais que conceitos e semântismos. Claramente mergulhadas num pensar profundo, dão corpo a qualquer emoção, dor, amor, preocupação e, desejos...
Se a tua beleza baixa a guarda de qualquer homem, a tua mente... pega nessa guarda e transforma-a em papel, no qual a tua voz desenha aquilo que tu quiseres.
Contraditoriamente, a tua força exterior, provém de um espirito puro e frágil, que busca um lugar seguro. Neste processo de transformação, em algo intocável como a alma, resulta uma energia tão determinada. Aqui, é onde escondes o teu coração, à margem de ti própria, porque a dor ainda lá reside.
Para mim, és uma mulher de difícil definição, porque não existe aquele algo que mostra a tua essência, pelo contrário, são todos os pormenores em ti, como peças de um puzzle, que te revelam... a forma como mostras o teu pescoço quando ajeitas o cabelo, o como os teus olhos brilham enquanto escutas alguém, a tua gargalhada descomprometida que grita "Fuck the world, I´m having fun!"
A meter a mão fora da janela...
Acho que finalmente compreendi, a questão reside na forma como a minha voz ecoa na minha estrutra óssea da cabeça. A vibrações produzidas pela frequencia das minhas cordas vocais, adormecem a parte do cérebro responsável pela verbalização dos meus pensamentos. Assim, tomei a decisão mais importante da minha vida, vou-me tornar mudo por opção, comprei um moleskine, e vou passar a transportar para o papel tudo aquilo que pretendo dizer.
Se pensares bem, isto trará uma serie de vantagens. Por exemplo, vou deixar de incomondar as miudas giras que passam por mim com piropos parvos, substituindo o pioropo por uma simples frase no meu caderninho, escrita em letras termidas, revelando algum nervosismo e timidez, dizendo, "Olá, queres trocar cartas de amor comigo?". Além da originalidade da aproximação, algo que agrada à intuição do sexo oposto, também poderá ser utilizado inumeras vezes, diminuindo a minha pegada ecológica.
Económicamente, fará com que a minha conta do telemovel seja reduzida drásticamente, assim, o dinheiro que não gasto em telecomunicações de voz, puderei aplicar em mais viagens. Por alto, pouparei cerca de 500 euros por ano, o que significa que posso ir 4 vezes por ano visitar o Gonçalo a Inglaterra, ou 5 vezes a Bruxelas ter com a Inês, ou 10 vezes a Madrid visitar o museu do Prado, ou 14 vezes a Sagres surfar e relaxar.
Mas o mais importante, é que libertando o meu cérebro da capacidade de verbalização, fará com que a minha inteligencia seja aumentada exponencialmente, e portanto, finalmente puderei ter um QI equiparável a uma pessoa normal, algo que sempre sonhei. Tabuada dos nove e formula resolvente, aí vou eu!
Certamente concordas comigo, até porque, assim deixarás de me aturar ao telemovel, e aqueles momentos de silêncio francamente "tristes" vão desaparecer.
Portanto só me resta escrever...
Queres trocar cartas de amor comigo?
Monday, June 21, 2010
Enquanto dormias...
Monday, May 24, 2010
Sunday, May 16, 2010
O Amanhã
Dou um passo em frente através da minha dor,
Entrego-me nu, incandescente e agora.
Não tenho lugar para estar, quero caminhar
Não sou luz, sou uma chama.
A quem me quis arrancar a Alma,
Entrego o sangue que me arde no corpo
Se nas suas vontades sou invisível,
No seu coração pulso e vou arder.
Esta é a hora do agora
Inspiro o ar que me solta,
Expiro a dor da minha força,
Resolvo a ira que esconde o meu futuro...
Tuesday, May 11, 2010
Breves #1
...E naquele dia de chuva, finalmente ele decidiu enfrentá-lo. Caminhava através de um compasso preciso e artificial, reflexo de todas as incertezas produzidas pelo racionalismo da mente. Sentia-se frio, deslocado, apenas sabia que não queria ali estar.
Por momentos parou, olhava de frente a montra de um pequeno café, aonde, sem nada ouvir, sentia as gargalhadas de um casal que partilhavam fotografias, talvez de uma viagem que recentemente fizeram. Como quem vê um filme que nada lhe diz, lança os olhos no pavimento molhado, encostando o queixo ao seu ombro direito, os seus pensamentos fixam-se no que não quer dizer...
Friday, May 07, 2010
Boom Boom
Acabei de ver um daqueles filmes "pipoca", cheio de amor, romance, "bad things turn into good feelings", muita dança, corpos perfeitos, caras lindas, miúdas de morrer. Todos aqueles apetitosos ingredientes que forçam as mentes menos expostas às sensibilidades do coração a atirar uma pedra à tela. Continuando... o argumento era mais que previsível, os dialogos cheios de clichés, altamente "corny", bla bla bla, bla bla bla.
Mas por vezes quando a alma carece, não é preciso muito para mover uma montanha... mesmo que seja por breves instantes.
Bem vou ler Paul Auster para voltar ao meu lugar.
Monday, May 03, 2010
As peças do puzzle
Pensei durante muito tempo que a realidade da vida seria demasiado dura para as analogias e metáforas das palavras, que a dor que nos atinge durante a nossa existência seria demasiado penetrante para ser libertada pela corrente de uma frase...
Mas em torno deste caos aparente, no seio de todos os elementos que aleatoriamente compõem a matriz da vida, por vezes, uma poética expõe um estar surpreendente. Sem razões próprias, atómicamente o espaço responde com total precisão ao tempo.
Hoje, dia da mãe, ele sentiu-a partir. Aqueles olhos calmos, que fixavam o infinito, finalmente largaram o horizonte. Depois de tanta dor, o seu corpo cedeu às forças do tempo e decidiu a sua hora. Hoje as lágrimas foram adoçadas pelo encanto deste especial domingo.
A realidade é cruel. É em tudo e em todos, no mesmo momento bela e mortifera, tanto dá, como nada entrega, nada faz durar.... Mas por vezes, faz questão de ser delicada apenas...
Hoje, dia da mãe, ele agradeceu o toque de magia dado à sua mágoa...
Thursday, April 29, 2010
Reverberações
Nunca desejaram congelar um momento no tempo, não porque por ser perfeito, ou agradável, mas por termos a certeza de ser único, sem possibilidades de repetição. Aquele momento em que o tempo nada nos deve, em que olhos pouco têm para voltar a ver, e a alma fica exposta e presente, fora de nós talvez. Aquele instante em que tudo cai no lugar, seja a chuva ou o calor do sol, seja o sal do mar. Naqueles segundos a terra continua a girar, mas ao nosso ritmo, somos nós que determinamos a sua distância ao sol, o seu lugar no universo, a cor do seu céu.
Ao Depois devemos uma nova memória, um sonho, estado de passado. Queremos fugir às suas interpretações, mas sempre que tocamos na sua tela, o pincel volta a deixar um movimento.
Sorrimos porque voltamo-nos a lembrar... nada mais é relevante.
Wednesday, April 28, 2010
Letting the good times roll!
Estava à procura de uns emails antigos por causa do meu portfolio, quando encontrei um que enviei ao meu irmão quando ele foi viver para a Alemanha. Até escrevo umas coisas engraçadas quando estou bem disposto:)
Então man? Nunca dás noticias! Devo ter que por a Reuters atrás de ti... Vamos fazer o seguinte, se deixares de dar noticias durante 3 dias, tácitamente fico autorizado a levar tudo o que me apetecer da tua casa, isto inclui, o computador, monitor, rato e teclado maravilha, amplificador e colunas (Tv nao, pq tenho uma maior, mas quem sabe para o quarto...), e tudo o resto que esteja dentro das capacidades fisicas de um homem sem auxilio a maquinaria de extração (mas de demolição sim!!!).
A sério dá noticias, ou melhor, a sério, vai pó c$%$%, e depois dá noticias...E quando tiveres uma casa, manda-me a morada, para eu ir aí passar uns dias ( podes responder que não, mas sinceramente estou me a cagar para a tua opinião... a sério, vai pó c$%$%, pronto agora já gosto de ti de novo).
Coisas sérias, estás interessado em alugar a tua casa á Nádia? Ela não sabe que te estou a perguntar, por isso não te sintas pressionado a dizer que sim, ela está à procura de uma casa para alugar em Lisboa e eu pensei em ti, visto estares para a Nazilândia...
Espero que estejas a divertir-te e que tudo corra bem.
Abraço grande
Luis "Borre The Body" (fdx a sério, só um estúpido como eu é que usava isto como alcunha nos jogos quando era puto) Barros
Luv you Bro!
Tuesday, April 27, 2010
"We caught feelings"
This is an expression that surely rises against love as that innocent, free-willed and random happening. It gets caught, not randomly shot by cupid, nor something that takes us over. We can capture it, we have the power, we stand as the strong owners of our hearts.
Then there is the flip side of the coin, if falling in love is a proactive intention, then, one can go unnoticed through it's ways. It is my choice, I´m free, I don't get caught, I don't want feel love if I don't need to...
The need to, the power of seizing love. Are we ready to have such responsibility? Because holding the power, means having the responsibility to be conscious about what goes on inside the soul. There is no running away, I have to surge against my angsts if I want my feelings towards someone to be my own.
As the world loses its mystic powers, and life gets pull of its mysteries, love becomes tangible, controllable and no longer self-driven...
Where's the beauty in that? If I can't be surprised, I can't feel alive...
Monday, April 26, 2010
Estado liquido
Dou ao vento estas palavras, para que possam encontrar o caminho até ti...
Aguardo o teu horizonte, sou egoista, quero-te só para mim.
As tuas lágrimas abraçam o meu corpo, corpo que dança a tua melodia,
Cedo á tua força sempre, mas não consigo respirar em ti.
Sejas dourada, coberta pelo manto que o pôr-do-sol te estende,
Estejas espelhada, invisível através do céu de um dia cinzento,
A tua beleza nunca se deixa tocar... ou até beijar.
Desejo ser embalado um dia na tua voz,
Sentir o desejo que o teu corpo levita,
Perder-me nas tuas curvas.
O teu ritmo faz pulsar a minha alma
O teu olhar inverte-me a gravidade
O teu toque corta-me os sentidos.
Existo ainda sem ti, nos dias que não vivo,
Fujo através da vida para não cair aos teus pés.
Sou egoista, quero morar no teu coração.
Aguardo o teu horizonte, sou egoista, quero-te só para mim.
As tuas lágrimas abraçam o meu corpo, corpo que dança a tua melodia,
Cedo á tua força sempre, mas não consigo respirar em ti.
Sejas dourada, coberta pelo manto que o pôr-do-sol te estende,
Estejas espelhada, invisível através do céu de um dia cinzento,
A tua beleza nunca se deixa tocar... ou até beijar.
Desejo ser embalado um dia na tua voz,
Sentir o desejo que o teu corpo levita,
Perder-me nas tuas curvas.
O teu ritmo faz pulsar a minha alma
O teu olhar inverte-me a gravidade
O teu toque corta-me os sentidos.
Existo ainda sem ti, nos dias que não vivo,
Fujo através da vida para não cair aos teus pés.
Sou egoista, quero morar no teu coração.
Wednesday, April 21, 2010
Apenas por um momento
No escuro transformo-me na minha própria sombra, incógnito e invisível. Encontro um estado que me é confortável, em que me posso expor, sem que ninguém saiba que eu existo. Depois desdobro o olhar sobre quem vai passando por mim, sem reparar em mim. Observo sem querer alterar o mundo, sem poder, sem resolução, nu.
Todos os dias invento uma sintaxe nova, fugo sempre para um mundo novo. Não falo, não comunico, não me deixo estar. Os desejos não são importantes, variáveis que morrem e nascem com os dias, aleatórios, fúteis, inseguro.
Ao fechar os olhos, descubro o meu próprio universo. Sem palavras, porque as memórias vivem das emoções, das imagens, das suas cores, melodias. Os nossos lugares são sempre perfeitos, são sempre nossos. Esferas que desenham outras esferas, que demolem arestas, que nos fazem voltar a abrir os olhos.
O sol olha de frente para mim, abraça-me com a sua luz, e tudo o que posso fazer é absorver a sua energia...
Todos os dias invento uma sintaxe nova, fugo sempre para um mundo novo. Não falo, não comunico, não me deixo estar. Os desejos não são importantes, variáveis que morrem e nascem com os dias, aleatórios, fúteis, inseguro.
Ao fechar os olhos, descubro o meu próprio universo. Sem palavras, porque as memórias vivem das emoções, das imagens, das suas cores, melodias. Os nossos lugares são sempre perfeitos, são sempre nossos. Esferas que desenham outras esferas, que demolem arestas, que nos fazem voltar a abrir os olhos.
O sol olha de frente para mim, abraça-me com a sua luz, e tudo o que posso fazer é absorver a sua energia...
Friday, April 16, 2010
A Esquizofrenia do espaço
É um sono que nunca chega que transporta o meu corpo. "Estou todo partido" a minha mente simplifica, levando-me a pensar que afinal somos mais que um... Os meus pensamentos transformam-se em diálogos, multiplicam-se as vozes que tropeçam dentro de mim. Ressaltam as dúvidas, as angustias, os medos, as obrigações, desfiguram-se as horas, os lugares, os porquês.
Tenho sono, mas não apetece dormir, preciso de um despertador...
Tenho sono, mas não apetece dormir, preciso de um despertador...
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