Nunca desejaram congelar um momento no tempo, não porque por ser perfeito, ou agradável, mas por termos a certeza de ser único, sem possibilidades de repetição. Aquele momento em que o tempo nada nos deve, em que olhos pouco têm para voltar a ver, e a alma fica exposta e presente, fora de nós talvez. Aquele instante em que tudo cai no lugar, seja a chuva ou o calor do sol, seja o sal do mar. Naqueles segundos a terra continua a girar, mas ao nosso ritmo, somos nós que determinamos a sua distância ao sol, o seu lugar no universo, a cor do seu céu.
Ao Depois devemos uma nova memória, um sonho, estado de passado. Queremos fugir às suas interpretações, mas sempre que tocamos na sua tela, o pincel volta a deixar um movimento.
Sorrimos porque voltamo-nos a lembrar... nada mais é relevante.
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