Mas em torno deste caos aparente, no seio de todos os elementos que aleatoriamente compõem a matriz da vida, por vezes, uma poética expõe um estar surpreendente. Sem razões próprias, atómicamente o espaço responde com total precisão ao tempo.
Hoje, dia da mãe, ele sentiu-a partir. Aqueles olhos calmos, que fixavam o infinito, finalmente largaram o horizonte. Depois de tanta dor, o seu corpo cedeu às forças do tempo e decidiu a sua hora. Hoje as lágrimas foram adoçadas pelo encanto deste especial domingo.
A realidade é cruel. É em tudo e em todos, no mesmo momento bela e mortifera, tanto dá, como nada entrega, nada faz durar.... Mas por vezes, faz questão de ser delicada apenas...
Hoje, dia da mãe, ele agradeceu o toque de magia dado à sua mágoa...
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