Já não me recordo dos tempos antes de tudo isto, do que é adormecer sem pensar no amanhã, olhar-te nos olhos e sentir apenas o que é importante. Fui entregue a um único tempo, que fez de mim um refém do depois. A luta, essa perdeu-se quando a chama cedeu à chuva, chuva essa que foi vitima da minha complacência.
Vejo, observo, tento me lembrar de ti, mas perdi... quando olhas através de mim, a dor já não regressa. Apenas o sono é constante.
O silêncio, esse tal, que substitui a melodia.
Rasga a ambiguidade do querer, sem agora.
Sem eu.
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