Estou hoje igual a este dia, endurecido pela luz de um sol que já não me tenta esquecer. Frio e imóvel, enquanto todos os lugares são recordações, e o tempo um ser estranho, que me olha através de um relógio. Escravo de uma rotina quântica, refém de um presente feito de infinitos passados, momentos em que tudo foi possível, onde nunca nada recebe um fim. Amanhã ainda vou estar aqui, à espera, porque sempre, tudo muda, sempre que tudo muda...
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