Começo agora a perceber que os portugueses têm uma paixão pela fotografia e que existem fotografos nacionais que expôem trabalhos de elevada qualidade, vejam por exemplo o portfolio de Fernando Guerra.
Vale mesmo a pena...
Thursday, November 24, 2005
Wednesday, November 23, 2005
Still down
Existem sons que passados anos continuam a vibrar dentro de mim. Um exemplo, "Bell of War" dos Wu-Tang Clan, uma fusão perfeita das rimas com os samples. Só ouvindo...
Monday, November 21, 2005
O berço da globalização do HipHop
Quem leu a reportagem sobre a "geração do Hip-Hop" na Pública deste domingo, e ao mesmo tempo percebe realmente de hiphop facilmente interpreta as barbaridades escritas na reportagem. Querem falar de Hip-Hop e metem o 50 cent no centro do palco...É ridiculo e um insulto ao movimento Hip-Hop. O mesmo acontece com "rappers" como o nelly ou os black eyed peas (nopes, recuso-me a usar letras maiusculas para essa merda...). De facto não é a cultura HpHp que está na moda, mas sim os produtos que advêm da total comercialização, é puro marketing.
Podiamos dizer que tudo começou com o Eminem, mas não, a imposição do Rap nos mainstreams comerciais inicou-se mais cedo. Nos Estados Unidos começou com o albúm de Snoop que apresentou o G-funk ao US, com uma groove única e altamente fluida... Depois artistas como LL Cool J, numa corrente mais romantica e soft do Rap, e Tupac e Biggie, com uma critica profunda à sociedade americana no geral, mas também à comunidade negra, saltaram para o "spotlight". Digo que foi aí que a cultura HpHp se começou a afirmar, porque na primeira metade da década de 90 viu-se a criação de movimentos Anti-Rap, querendo mandar de novo este estilo para o "underground", culpando os artistas de patrocinarem a violência e a marginalidade. O poder do HpHp foi tal que misteriosamente os maiores MC´s de sempre foram assassinados sem encontrados os responsáveis. Foi tudo culpa da guerra Westside-Eastside...
Para depois a MTV juntar as mães de Tupac e de Biggie para apelarem ao fim da violência nas ruas americanas. Realmente a história da sociedade americana é rica em incidentes "convenientes". Que sorte, acho que pedir nacionalidade americana...
Não me venham dizer que o HpHp agora está no seu auge, nunca...o auge do HpHp aconteceu na segunda metade da década de 90, com Tupac e Bigge a lançarem os seus melhores albuns já nas suas campas. Mas também com Nas, com "Illmatic" primeiro e depois "It was written", e Jay-z com o seu intemporável "Reasonnable Doubt". Estes anos representaram o auge criativo do Rap, com o inicio das fusões com o Hardcore, os grandes Remix de JD e Puff Daddy...e o declínio de Dr. Dre, com este a pensar "Nunca devia ter deixado a Deathrow...".
Os 50 cent´s e as "ervinhas com olhos pretos" são coisas, não são HpHp. Navegam em marés seguras e formuladas, de forma a extrairem a apenas a epiderme do Rap. Não meto em causa a qualidade das suas produções, mas quem é que quer uma Mulher linda sem qualquer tipo de inteligência? ...Pois, aí está o problema...
Se querem ouvir os melhores albuns do ano de HpHp, comprem o ultimo de Common ou Kanye West. São profundos, com produções "topnotch" e transcendem os conceitos do HpHp. Porque na verdade a cultura HpHp e o Rap são instrumentos que devem despertar a nossa mente e pôr em causa os quadros sociais que nos são impostos.
Mas o Rap é fundamentalmente feito de bandas e artistas menos conhecidos que elevam os indices de qualidade para novos patamares, como os "Tribe Called Quest", os "De la Soul", o Guru, os "Lost Boyz", e muitos outros...mas por favor não deixem mais estrelas da NBA gravar cd´s de Rap. Ok Iverson? Fica-te pelos crossovers com a bola de basquet...
Por aqui vai rulando o cd de Q-Tip "Amplified"... Afinal os Neptunes não inventaram nada...
Estou a ficar em NY state of mind...wonder why?
Podiamos dizer que tudo começou com o Eminem, mas não, a imposição do Rap nos mainstreams comerciais inicou-se mais cedo. Nos Estados Unidos começou com o albúm de Snoop que apresentou o G-funk ao US, com uma groove única e altamente fluida... Depois artistas como LL Cool J, numa corrente mais romantica e soft do Rap, e Tupac e Biggie, com uma critica profunda à sociedade americana no geral, mas também à comunidade negra, saltaram para o "spotlight". Digo que foi aí que a cultura HpHp se começou a afirmar, porque na primeira metade da década de 90 viu-se a criação de movimentos Anti-Rap, querendo mandar de novo este estilo para o "underground", culpando os artistas de patrocinarem a violência e a marginalidade. O poder do HpHp foi tal que misteriosamente os maiores MC´s de sempre foram assassinados sem encontrados os responsáveis. Foi tudo culpa da guerra Westside-Eastside...
Para depois a MTV juntar as mães de Tupac e de Biggie para apelarem ao fim da violência nas ruas americanas. Realmente a história da sociedade americana é rica em incidentes "convenientes". Que sorte, acho que pedir nacionalidade americana...
Não me venham dizer que o HpHp agora está no seu auge, nunca...o auge do HpHp aconteceu na segunda metade da década de 90, com Tupac e Bigge a lançarem os seus melhores albuns já nas suas campas. Mas também com Nas, com "Illmatic" primeiro e depois "It was written", e Jay-z com o seu intemporável "Reasonnable Doubt". Estes anos representaram o auge criativo do Rap, com o inicio das fusões com o Hardcore, os grandes Remix de JD e Puff Daddy...e o declínio de Dr. Dre, com este a pensar "Nunca devia ter deixado a Deathrow...".
Os 50 cent´s e as "ervinhas com olhos pretos" são coisas, não são HpHp. Navegam em marés seguras e formuladas, de forma a extrairem a apenas a epiderme do Rap. Não meto em causa a qualidade das suas produções, mas quem é que quer uma Mulher linda sem qualquer tipo de inteligência? ...Pois, aí está o problema...
Se querem ouvir os melhores albuns do ano de HpHp, comprem o ultimo de Common ou Kanye West. São profundos, com produções "topnotch" e transcendem os conceitos do HpHp. Porque na verdade a cultura HpHp e o Rap são instrumentos que devem despertar a nossa mente e pôr em causa os quadros sociais que nos são impostos.
Mas o Rap é fundamentalmente feito de bandas e artistas menos conhecidos que elevam os indices de qualidade para novos patamares, como os "Tribe Called Quest", os "De la Soul", o Guru, os "Lost Boyz", e muitos outros...mas por favor não deixem mais estrelas da NBA gravar cd´s de Rap. Ok Iverson? Fica-te pelos crossovers com a bola de basquet...
Por aqui vai rulando o cd de Q-Tip "Amplified"... Afinal os Neptunes não inventaram nada...
Estou a ficar em NY state of mind...wonder why?
Sunday, November 20, 2005
"Pierrot Le Fou" de Gourdard
Sermoções
É já incontrolavel, exterior ao meu ser e sem qualquer tipo de abstracção... Mãos frias, mãos frias, mãos frias, mãos frias... Em todos os pormenores...tenho q deixar de ser tão observador... Será que causa danos cerebrais?
Thursday, November 03, 2005
I just can´t stop
Seja numa pista de dança vazia, numa disco cheia, no meu quarto, assim que aquela groove invade o meu corpo começo a respirar fundo e a desenhar movimentos no ar. Imediatamente sinto a minha alma preencher-se, a suspirar ao ritmo daquele beat mágico. Seja Levert, JD, Tony Allen, Alicia Keys, Tupac, DJ Clue, Biggie, Next, Lost Boyz, não sei, tantos e muitos mais...Seja o que for, tou disposto a fechar os olhos e a vibrar.
Agora subindo um patamar...
Estar na pista com os meus homies e sistas a curtir numa rodinha, cada um de nós a expressar aquele sonoro, cada um de nós a checkar quem se encontra nesta febre...
Ou...
Eu a sós com aquela figura feminina que em cada movimento me faz sorrir e me seduz, numa dança a dois, num ritual sensual, com um toque de erotismo...O momento perfeito no som perfeito.
Chamem-lhe o que quiserem, digam que sou maluco ou que só quero é outras coisas...mas depois experimentem...
Só peço que no dia a seguir voltem a ler este Post...
Sound system Tuga
Exausto e sem quase conseguir manter os olhos abertos vim ao blog escrever sobre esta noite que agora chega ao fim...
Os Phil´s, mais conhecidos como os Phillarmonic Weed são de facto uma banda que se alimenta de um feeling que hoje parece ser raro encontrar. Não se trata de ser uma fusão de reggea com Afrobeat, música africana, jazz, blues. O que se encontra quando eles abrem o seu livro em palco é um estado de espirito único que não vale a pena dissecar a um género ou a um beat. Ouve-se, sente-se e respira-se....
Que todas as noites eu vá dormir a sentir o "puxa lá" a palpitar-me nas veias...
Os Phil´s, mais conhecidos como os Phillarmonic Weed são de facto uma banda que se alimenta de um feeling que hoje parece ser raro encontrar. Não se trata de ser uma fusão de reggea com Afrobeat, música africana, jazz, blues. O que se encontra quando eles abrem o seu livro em palco é um estado de espirito único que não vale a pena dissecar a um género ou a um beat. Ouve-se, sente-se e respira-se....
Que todas as noites eu vá dormir a sentir o "puxa lá" a palpitar-me nas veias...
Tuesday, November 01, 2005
It´s been a week since...
Life is out of control, signs are read too fast and smiles fade without a feedback. My life is swimging to shore without fear of drowing itself, all I want is to catch the swell...
I realise now that I can´t really run anything, that control illuded me into a false sense of hope crashing me so hard that no piece of me was left. Anyway, I could talk all day about what goes inside, but what truth will I get from it, what would it tell me? I don´t need to think, I don´t want to think, I don´t know how to feel and I sure can´t feel what I am...
I don´t need any references to get where I am, as far as my heart goes... that´s where I stand...
I realise now that I can´t really run anything, that control illuded me into a false sense of hope crashing me so hard that no piece of me was left. Anyway, I could talk all day about what goes inside, but what truth will I get from it, what would it tell me? I don´t need to think, I don´t want to think, I don´t know how to feel and I sure can´t feel what I am...
I don´t need any references to get where I am, as far as my heart goes... that´s where I stand...
Subscribe to:
Posts (Atom)